quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Que cara estranho

PRECISO ESCREVER NO BLOG! PRECISO ESCREVER NO BLOG! PRECISO ESCREVER NO BLOG!

Hoje eu descobri que não preciso de ninguém pra ser feliz e que eu realmente preciso contar isso pra alguém! OH, I LOVE MY BLOG s2

Que coisa engraçada, eu não me adéquo a nenhum tipo de círculo social e me fodo pra caralho com isso. Eu quero muito me integrar a um grupo, aí eu tento e falho miseravelmente. Às vezes porque não me aceitam, às vezes porque não consigo interagir com as pessoas e às vezes porque nem consigo tentar.
Aí me deprimo, fico triste. MAS HOJE EU DESCOBRI UMA COISA: Quando eu parei de me preocupar com isso e liguei o foda-se, fui no lago, deitei na grama e fiquei ouvindo música sem me preocupar com nada, EU FIQUEI BEM! FANTÁSTICO!
Mas como?! Por que?! Não faz sentido, o ser humano foi feito pra viver em sociedade, então por que eu me sinto melhor sozinho? Não existe isso, as pessoas que eu quero me aproximar são fodas, são interessantes e mesmo assim, eu não consigo. Mas quando eu não me importo e fico sozinho, eu fico bem. Vai entender...

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Sobre modas sociais, rotulagens, tribos, ou seja lá o que for

Tava pensando sobre isso enquanto voltava pra casa:

Como é estranho o modo como as pessoas se rotulam, escolhem um modo de vida tirado não sem de onde e o seguem como se tivessem nascido dessa forma, tivessem isso dentro de si por tanto tempo e logo depois de um ou dois anos aquilo tudo se acaba, e porque ninguém mais segue isso, a graça se perde.
Começando pelos emos. Esquecendo a música e pensando somente nos modos e no que eles pregavam, se dizendo extremamente depressivos e obscuros. Portadores de uma dor incomensurável que causava até tentativas de suicídio, constantemente caindo aos prantos por aí e tudo mais.
POXA, como pode do nada tanta gente simplesmente demonstrar tanta dor e tristeza? Como que antes disso só um ou outro chegava a esse ponto e do nada toda uma massa de pessoas agem dessa forma? E o pior de tudo, depois de alguns anos a gente percebe que simplesmente OS EMOS NÃO EXISTEM MAIS! E aí? O que aconteceu no mundo pra galera ficar tão pimposa e feliz? Feliz a tal ponto que assim que os emos sumiram surgiu outra grande nação; OS COLORIDOS.
Pessoas que são totalmente felizes esbanjando cores vibrantes e coraçõezinhos feitos com as mãos. Sempre do lado da alegria estonteante e arrebatadora, contagiando tanto as pessoas que quase as fazem vomitar. Agora eu queria saber: COMO CONSEGUEM SER TÃO FELIZES, HEIN? De onde vem tanta alegria? O mundo ficou tão legal assim que eu não percebi? É isso?
Eu realmente desprezo toda e qualquer moda que se defina assim, que defina os próprios sentimentos dessa forma, sentimento não se escolhe pela cor da roupa e ninguém precisa estampar o que sente na testa, até porque ninguém é feliz ou triste o tempo todo.
Engraçado que até essas nóias da sociedade tem piorado ao longo do tempo, porque se hoje em dia temos isso, antigamente a população tinha os Hippies, que não só pregavam a PAZ e o AMOR como também mexiam suas bundas pra lutar loucamente por isso, as pessoas tinham ATITUDE e se não conseguiam, pelo menos tentavam como podiam deixar essa merda toda um pouco melhor. Não sei se todos aqueles movimentos que os Hippies fizeram mudaram o mundo ou não, mas eu noto que depois que as pessoas pararam de AGIR as coisas só pioraram. E o pior de tudo é que as coisas pioraram de uma forma tão estranha, que parece que tá tudo bem.
Não temos uma guerra tão grande e arrebatadora como a Primeira ou a Segunda Guerra Mundial (que pra mim, teve uma grande influência na mente das pessoas por um bom tempo, e que teve direta ligação com vários movimentos e músicas e atitudes da população), mas temos tantas outras guerras de menor proporção o tempo todo, tanta morte sem sentido, tanto político corrupto, mas por tudo isso não ser algo tão impactante quanto uma Grande Guerra, ninguém leva aquele "baque", aquele tranco e para pra pensar. O resultado disso é o que temos hoje em dia: CONFORMISMO.
Tô falando isso, mas não sou hipócrita e nem revolucionário. Até porque não tenho a menor liderança a ponto de querer mudar algo, me contento com o que escrevo, sem me preocupar com o resultado que isso possa causar em quem ler, se é que alguém vai ler... Mas realmente é meio angustiante parar e pensar nisso. Isso faz eu me sentir totalmente preso a um mundo que está cada vez mais sem sentido, mais disperso, mais perdido. Bons eram os tempos que eu nem sabia o que era isso, que minha maior preocupação era se ia dar tempo de ver meu desenho das 11:00, almoçar e ir pra escola.
Às vezes a ignorância é a única sabedoria que se deve ter.

Coisas que começam a acontecer

Não sei se é só comigo (acho que não), mas sempre que algo meio bom começa a acontecer, aparece um zilhão de coisas ao mesmo tempo. Opções, possibilidades de melhorar a situação ou estragar tudo, jogar tudo fora. Acho que as coisas acontecem assim, porque se fosse um caminho só pra se seguir quando as coisas boas aparecessem seria fácil demais.
É complicado escolher uma opção nesses momentos, porque tudo vem e é jogado na minha cara, e isso não quer dizer que está tudo na minha mão, que tudo isso é palpável, muito pelo contrário, algo vem e me diz "Tá tudo aí cara, o caminho fácil é esse e tá bem na sua frente, só que se você for por ele você sabe que não vai ter o que precisa no final, apesar dele ser bem atrativo. E este outro caminho que você não vê é o caminho que vai te levar pra onde você está vendo no horizonte, onde há prosperidade e sossego pra tua vida neste momento crucial.


E PASSAR POR ISSO ME DEIXA TOTALMENTE CONFUSO.

Tão confuso que nem eu mesmo tô entendendo o que eu escrevi aqui mais...
Anyway, caso alguém esteja entendendo e esteja passando por algo parecido ou qualquer outra confusão mental, aconselho a sair e andar por lugares que te façam sentir bem. Ouvindo músicas que fazem você se sentir bem e pensar. Talvez dessa forma você consiga alguma solução ou tenha alguma ideia solutiva, bem, eu ainda não tive essa ideia. Mas confesso que ouvir "Hey Jude" enquanto ando por uma rua que não passa carros, tem casas bonitas e belas árvores e flores num dia de inverno, sem nuvens e com um sol que que faz tudo ter um brilho frio, e que não aquece demais e nem faz a pele arder me faz sentir como se eu não precisasse escolher caminho algum e já tivesse tudo o que preciso bem ali, e na verdade é exatamente isso que acontece por sete minutos e oito segundos.